quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Carnaval: No interior de Colatina, alguns grupos já se preparam para colocar seus blocos nas ruas



O Carnaval de Rua de Colatina já existe há muitos anos nos distritos de Paul de Graça Aranha e Itapina. Na linguagem popular “o pau quebra” nas duas comunidades. Para os moradores, o importante é se divertir nos quatro dias de folia na maior e mais democrática festa do país.
 
Em Paul, o Carnaval era realizado há anos com a Banda de Congo, mas há seis anos está por conta do Bloco das Peruas, criado por um grupo de jovens, que sai nos quatro dias pelas ruas da sede, chegando a reunir mais de 50 pessoas.
 
Este ano, organizado por Valdinei e Suzane, está prometendo ser ainda mais animado porque será embalado por uma banda de Governador Lindenberg. Dos cinco aos 60 anos, mulheres, homens, jovens e crianças participam, e todos os moradores se envolvem.
 
No bloco, quem quer participar cria a sua própria fantasia com o modelo e a cor que quiser. “Cada um vai com a roupa que quer. Os homens gostam muito de se vestir de mulher. Usam peruca, se pintam. É muito divertido. Brincamos todos os anos assim, levando a nossa animação para quem gosta”, disse o morador Germano Guedes.
 
O importante para eles, segundo Germano, é se divertir muito. “Aqui nós gostamos de festa. Temos várias durante o ano e recebemos visitantes de todos os lugares com o maior prazer. Todos são bem-vindos. Estamos convidando quem quiser participar”, frisou. 
A Banda de Congo de São Benedito existe há mais de 60 anos e com ela são feitas as festas locais, e também nos lugares que ela vai como convidada pelo Estado afora. Já ganhou até prêmio do Governo do Estado. Os componentes promovem a Festa de São Benedito em dezembro. Os mesmos componentes também formam o Grupo de Folia de Reis, que se apresenta sempre na época do Natal.
 
Mais de 80 pessoas em Itapina
 
Em Itapina, o bloco existe há seis anos e ainda não tem nome sai nos três primeiros dias do Carnaval, a partir das 21 horas, arrastando foliões e moradores, acompanhados por uma bateria formada por 10 pessoas, que não deixam passar em branco a data.
 
O primeiro grupo formado por 25 amigos, sai da casa da moradora Edna Victer, servente da Escola Maria Ortiz, na rua São Vicente, e vai para a rua principal Eliza Castiglioni, já em ritmo de carnaval.  Juntam-se a ele outros grupos que saem de vários lugares e formam o bloco com mais de 80 pessoas, entre mulheres, homens, jovens, crianças e idosos.
 
Lá também não há restrição de fantasia. Vai como quer ir. As palavras de ordem são “diversão e alegria”. Segundo Edinha, a idade varia entre três  a  mais de 80 anos. “Só de criança são aproximadamente 30. Além do pessoal daqui, também vêm os itapinenses e amigos que moram em Colatina, Vitória e das redondezas. E até parentes meus de Aracruz”, contou.
 
Ela informou que a cada ano desde que o bloco foi criado por ela e pelo servidor público municipal Arnaldo Sater, o número de participantes vem aumentando. O curioso é que antes de criar o bloco ela nunca havia brincado o carnaval. “Desde então eu não parei mais. Meu marido Adilson (servidor municipal) gosta demais e meus filhos de 22 e 13 anos também. Todos se fantasiam”.
 
Jaiminho, é o morador itapinense que desde criança nunca deixou de brincar Carnaval na sua terra. E conta com orgulho que desde jovem já saía pelas ruas de Itapina com um grupo de amigos tocando e brincando. “Nunca deixei de sair. Gosto demais”, disse.
 
Texto:Maria Tereza Paulino
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