terça-feira, 14 de maio de 2013

Comando geral da Polícia Militar passa por substituição



O mais alto posto de comando da Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) passará por substituição nesta semana. O Governo do Estado,por meio do secretário de Segurança Pública e Defesa Social, André Garcia, anunciou a substituição na manhã desta segunda-feira(13). 

Assume o posto de comandante geral o coronel Edmilson dos Santos, que atuava no Comando do Policiamento Ostensivo Metropolitano(CPOM). O coronel Ronalt William foi convidado a assumir uma assessoria especial na Secretaria de Segurança, ligada diretamente aosecretário André Garcia.

A passagem de comando acontece na sexta-feira (17), às 19 horas, no Quartel do Comando Geral (QCG), em Maruípe, Vitória. Para a nova gestão, a promessa é investir em planejamento policial, integração entre as polícias e qualificação constante de policiais. 

Plano de Comando

Mais planejamento policial, ações de Inteligência, valorização do policial militar com treinamento e qualificação e aproximação com ascomunidades. Essas são medidas que fazem parte do plano de comando do coronel Edmilson dos Santos e que serão intensificadas aoassumir o posto de comandante geral da Corporação. O trabalho faz parte das ações previstas no programa Estado Presente, doGoverno Capixaba, para prevenir e reduzir a criminalidade. 

“Nossa meta é a implementação de ações que gerem resultados. Só com planejamento policial atrelado ao Serviço de Inteligênciapoderemos buscar resultados mais concretos. O objetivo é aumentar a presença policial nas ruas com operações de abordagens paraoferecer mais segurança para a população, conforme prevê o programa Estado Presente”, enfatiza o coronel.

Atividades voltadas para áreas consideradas de vulnerabilidade social também terão atenção do novo comando, como prevê o programaEstado Presente, que visa reduzir os índices de violência nessas regiões. 

Um passo importante para reformular o policiamento em diversos bairros, será aproximar ainda mais os comandos dos batalhões dascomunidades. “Precisamos da participação popular para aplicarmos o policiamento de acordo com a necessidade daquela região.Estaremos abertos a ouvir e com a participação mais efetiva da comunidade faremos um policiamento mais otimizado para aumentar asensação de segurança da população”, diz o comandante.

A meta do atual comando será investir em treinamento dos militares para prestação de um serviço policial de qualidade. “Além dequalificarmos nossos militares, o policial que recebe o treinamento contínuo sente-se mais valorizado e a resposta que ele dará àsociedade em situações de socorro será infinitamente melhor”, ressalta. 

Para assumir, o comandante conta com o apoio da tropa para prestar um serviço de segurança pública com excelência para asociedade e reduzir os índices de violência. 

“Conto com o empenho e esforço dos companheiros de farda para realizar esse trabalho. Somente com a soma de esforços poderemosoferecer a segurança que a população precisa. A interatividade da população com a polícia também é essencial nesse trabalho. Vamosatuar com ações voltadas para áreas de vulnerabilidade social para reduzir os índices de violência”, conclui Edmilson.

Perfil 

Não foi difícil para o carioca Edmilson dos Santos, de 50 anos, descobrir qual carreira seguir quando completou a maioridade. Filho de um oficial do Exército Brasileiro morou por 17 anos na Vila Militar, em Deodoro, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O mesmo caminho dopai foi seguido por toda a família, constituída por quatro irmãos.

“Ser militar está no sangue. Não consigo me imaginar em outra profissão. Sou muito feliz no que faço e ser policial para mim é algoque me realiza”, diz Edmilson que ingressou na Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) em 1985.

Edmilson veio para Vitória quando tinha 17 anos e logo em seguida iniciou carreira na PMES como aluno oficial. Em terras capixabasconstituiu família. Tem dois filhos, de 17 e 22 anos. “Desde que cheguei no Espírito Santo já me sinto um capixaba. Aqui é a minhacasa e não saio daqui por nada”, conclui o coronel.

Durante 28 anos na instituição capixaba, o trabalho do oficial foi voltado ao policiamento ostensivo e a atividades de inteligência policial.Edmilson atuou como chefe de radiopatrulha no 4º Batalhão por mais de dois anos, quando supervisionava o patrulhamento nomunicípio de Vila Velha. Como na época Cariacica e Viana não contavam com batalhões de polícia, essas áreas também erammonitoradas pelo comandante.

O oficial também passou pelo Centro de Formação e Aperfeiçoamento (CFA) da Corporação onde ministrava treinamento de técnicaspoliciais e perícia criminal, tema que orientava os policiais a preservarem locais de crime para auxiliar o trabalho investigativo da PolíciaCivil.

No 7º Batalhão em Cariacica, atuou no policiamento ostensivo e também no controle das escalas policiais. Foi chefe da Companhia deGuarda do Palácio Anchieta no governo de Vitor Buaiz  e atuou no Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRCO) do MinistérioPúblico onde chefiava o Serviço de Inteligência. Nesta época, Edmilson auxiliou investigações policiais de casos emblemáticos como o amorte do juiz Alexandre Martins, em 2003, e de crimes ligados à administração pública.

No ano 2000, assumiu a chefia de operações da Diretoria de Inteligência (DINT) da Corporação. Também foi comandante do 6ºBatalhão na Serra e, em 2007, retornou a DINT, onde permaneceu por quatro anos, até assumir o comando do Policiamento OstensivoMetropolitano (CPOM).

“Por muito tempo estive envolvido com o trabalho de Inteligência da polícia. É uma atividade de extrema importância porque auxilia ocomando geral na tomada de decisão. É com esse processo investigativo que planejamos operações e conseguimos prender mais de 40 mil criminosos em dois anos, somente na Região Metropolitana. Dessa forma, já conseguimos realizar grandes apreensões de droga,armas e localizar infratores da lei. Também trabalhamos integrados com a Polícia Civil”, enfatiza Edmilson.

Foi como diretor da DINT que o coronel relembra um dos casos mais marcantes de sua carreira: o assalto a um shopping da Capitalque terminou com a morte de dois vigilantes em 2009. “Trabalhamos três dias e três noites seguidos para identificar e prender osautores do crime. Apesar do cansaço, vimos o quanto valeu a pena, pois conseguimos dar uma resposta rápida para a sociedade com aprisão dos três criminosos. Tudo foi feito integrado com a Polícia Civil”, relembra.

Durante sua atuação no CPOM, operações de cerco tático foram intensificadas. “Nosso objetivo sempre foi o de mostrar presençapolicial com ações de abordagens a ônibus, táxis, pessoas e, principalmente, motocicletas. A moto é o veículo mais utilizado porcriminosos para cometer assaltos e homicídios devido a sua mobilidade e velocidade. Realizamos essas operações pelo menos, trêsvezes ao dia, em locais com maior incidência de criminalidade, além das operações comandadas pelos batalhões. Nosso foco é aredução dos homicídios e dos índices de violência”, ressalta o comandante.

Lazer

Mesmo seguindo o lema de que “polícia é polícia 24 horas por dia”, coronel Edmilson ainda encontra tempo para atividades esportivas.Toda sexta-feira o oficial se dedica ao seu esporte preferido. Com 1,93 m de altura, o basquete é a forma que o militar encontrou derelaxar e ter uma atividade de lazer.

Além do esporte, o coronel também gosta de passar o tempo com a família. “Gosto muito de ir para o sítio, onde me dedico à criaçãode animais como galinhas, patos e aproveito a companhia dos meus cachorros de estimação. A pescaria também é outra atividade quepratico. É um momento que tenho para relaxar junto a minha família e recarregar a bateria”, conclui. 


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