terça-feira, 4 de junho de 2013

Economia e sustentabilidade com redistribuição de móveis entre escolas


Foto Divulgação
Alunos estudando em sala de aula
Remanejamento de mesas e carteiras entre as escolas da rede municipal gera economia e ainda contribui para o meio ambiente
Sustentabilidade e cidadania fazem parte de uma ação simples que está fazendo toda a diferença na Secretaria Municipal de Educação (Seme): a redistribuição de mobiliário em desuso entre as escolas. Trata-se de um bom exemplo na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente.
É uma atitude ambiental e economicamente sustentável que significou para a Prefeitura de Vitória uma economia de cerca de R$ 500 mil ao remanejar entre as unidades escolares quase 4.000 peças, entre equipamentos diversos (aparelho de DVD, televisão, freezer e fogão industrial) e mobiliário (cadeiras, mesas, armários e estantes).
A ideia partiu do coordenador de Manutenção da Seme, Anderson Borges Pinheiro, ao percorrer as escolas e o galpão do órgão. Durante as visitas, ele notou a existência de grande quantidade de mobiliário em excelente estado de conservação, porém em desuso no depósito da secretaria.
A partir daí, fez um levantamento dos itens disponíveis e compartilhou o documento com a Coordenação de Compra de Materiais e Gerência Administrativa da Seme. As equipes rapidamente identificaram que os itens descritos nas solicitações de compras feitas pelos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) poderiam ser facilmente encontrados no próprio depósito.
“Nosso objetivo é apostar num desenvolvimento que não desrespeite o planeta no presente e satisfaça as necessidades humanas sem comprometer o futuro da Terra e das próximas gerações. Sabe-se que, em pequena escala, tais procedimentos não revertem os danos causados ao meio ambiente, porém têm grande impacto na rotina escolar e no orçamento municipal”, afirma a secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio.

Reparos e reutilização

Sempre que possível, um material danificado é restaurado e devolvido para a escola antes mesmo de ser enviado para o galpão da Seme. A ideia é tentar reaproveitar o maior número possível de materiais.
"Quando há demolição de algum prédio, por exemplo, enviamos uma equipe ao local na véspera, que identifica e retira tudo o que pode ser reutilizado: granitos, lâmpadas, torneiras, cubas, louças sanitárias, janelas, portas, canaletas, enfim, tudo o que estiver em bom estado é levado para o galpão", explica Anderson Borges, lembrando que 100% das canaletas de parede instaladas na Seme são provenientes de reutilização.

Parcerias

E as ações não param por aí. Há também uma parceria da Seme com a Secretaria de Cidadania e Direitos Humanos (Semcid) e com a Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas (Vepema). Pessoas condenadas pela Justiça por infrações leves cumprem as penas alternativas na Escola da Ciência Física fazendo reparos nos equipamentos danificados.
"Além de oferecer aos condenados a oportunidade de prestarem serviços à comunidade, ainda impedimos que esses materiais voltem ao meio ambiente. Um deles, por sua competência e dedicação, foi convidado a ocupar o cargo de encarregado de serviços gerais", conta, satisfeito, Anderson Borges

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