Uma viagem de conhecimento pelo corpo humano e de outros vertebrados é o que o Museu deCiências da Vida da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) vem proporcionando gratuitamente àpopulação capixaba. O projeto se tornou realidade graças ao apoio financeiro decorrente do EditalEspaços Científicos Culturais do Ministério da Ciência e Tecnologia, do CNPq e da Fundação de Amparoà Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).
O edital visou apoiar espaços científicos-culturais, como centros e museus de Ciência e Tecnologia,planetários, jardins zoobotânicos e instituições similares, que promovem atividades de divulgaçãocientífica que valorizam a interatividade.
O Museu de Ciência da Vida da Ufes agrega, como parte permanente de seu acervo, uma coleçãoinédita do Brasil que inclui réplicas realísticas de esqueletos de diversos grupos, viventes e fósseis devertebrados, primatas e hominídeos, através dos quais torna possível contar a história da evoluçãohumana de sete milhões de anos atrás até os tempos modernos, além de mostrar um pouco dadiversidade dos vertebrados.
A exposição já foi apresentada no Museu Mello Leitão e na Semana Estadual de Ciência e Tecnologiado Espírito Santo, totalizando, no ano de 2012, mais de 80 mil visitas, despertando o interesse efascinando pessoas de todas as idades.
Além do acesso para toda comunidade, o museu tem como prioridade a acessibilidade e interatividadede portadores de deficiência dispondo de interpretes da linguagem de sinais (Libras) para deficientesauditivos e peças com liberdade ao toque para deficientes visuais.
É com entusiasmo que Athelson Stefanon Bittencourt fala do museu. “Para nós educadores significa aconcretização de um sonho e, para milhares de visitantes, jovens estudantes ou não, a possibilidadede criar novos sonhos. O museu provoca a felicidade e desperta o interesse de milhares de pessoasque vêm visitar a coleção. Ver a reação no rosto delas não tem preço”.
Albert David Ditchfield destaca a importância da Fapes no projeto e na pesquisa capixaba: “A Fapesproporcionou a compra de diversas peças da coleção, possibilitando a realização de um projetocompleto, sólido e de total interesse da população. A Fundação é o divisor de águas na pesquisa noEspirito Santo, permitindo a evolução e mudança da realidade da pesquisa capixaba”.
O museu não para de crescer. Recentemente conquistou um espaço de 300 m² em um prédio no campus da Ufes em Goiabeiras, que está sendo reformado para abrigar toda a coleção em um únicolocal. Além do crescimento, um novo procedimento, inédito na preservação de corpos e tecidos,chamado “plastinação” está sendo trazido ao Estado por intermédio do museu. Esse procedimento,criado na Europa, permite a conservação total do tecido substituindo o líquido dos corpos de seresvivos por silicone, tirando o aspecto mórbido e permitindo, inclusive, a exposição interativa ao toque dequalquer pessoa.
Para o diretor presidente da Fapes, Anilton Salles Garcia, “a Fundação tem buscado fomentar as açõesrelacionadas com a popularização da ciência e a estruturação de museus de ciências de um modogeral, sendo uma de nossas prioridades. A ampliação de fomento relacionado com as Ciências Básicasque temos proporcionado, principalmente na Semana Estadual de Ciência e Tecnologia, é umademonstração evidente dessa ação. A ideia é despertar o interesse dos jovens estudantes desde oensino fundamental.”
Informações à Imprensa: Assessoria de Comunicação – FAPES Mariana de Araujo Santanna Tel.: (27) 8849 – 8535 / 3636 - 1853 comunicacao@fapes.es.gov.br
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