terça-feira, 4 de junho de 2013

Políticas públicas para inovação são destaque no primeiro dia da Conferência Anpei


A hora é de fazer inovação. Esse é um dos direcionamentos da XIII Conferência da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei). Com o tema “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”, o evento, que ocorre pela primeira vez no Espírito Santo, teve início na manhã desta segunda-feira (03).

Durante a solenidade de abertura o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação Marco Antônio Raupp reforçou a necessidade de o Brasil investir em inovação. “Já passamos da hora de discutir, a hora é de fazer inovação. Precisamos levar o país rumo a um papel de protagonista mundial na área tecnológica. O Governo Federal em suas ações em prol do setor, como a criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e de fundos de inovação que somam recursos de cerca de R$ 32 bilhões destinados ao setor de CT&I, contempla áreas como energia renovável, agropecuária, aeroespacial, saúde e biotecnologia”.

A ideia, pontuou Marco Antônio Raupp, é fomentar as parcerias público privadas junto às esferas federal, estaduais, municipais e empresas, transformando o Estado em um agente indutor da inovação. Para isso, um dos entraves que se remove é o prazo para uma empresa obter financiamentos, por exemplo. Hoje uma empresa pode levar meses para ter o seu projeto analisado. Pela nova proposta, a resposta deverá ser fornecida em até 30 dias reduzindo incertezas e dando agilidade para o empresário.

O governador Renato Casagrande, que participou da abertura do evento, destacou a inserção internacional do país e especialmente do Espírito Santo que contribui para a atração de novos negócios e a necessidade de se desenvolver tecnologicamente. “O Brasil vive essa internacionalização dos meios de produção, do acesso ao capital, dos investimentos e dos próprios negócios que nossas empresas realizam mundo afora. O Governo do ES dá a sua contribuição com o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo (Proedes) e da Lei e do Fundo de Inovação. Somente com o Fundo estão sendo disponibilizados R$ 30 milhões para apoiar as empresas capixabas, inclusive as micro e pequenas empresas no desenvolvimento de projetos inovadores, ampliando a capacidade competitiva da economia capixaba”.

E, acrescentou, “vamos aproveitar a janela de oportunidades na área de inovação, todo o nosso potencial, aliados aos investimentos em infraestrutura de logística, e transformar o Espírito Santo em um dos Estados mais competitivos do país. Vivemos um novo ciclo de desenvolvimento econômico e a inovação é um importante componente para alavancar o nosso crescimento e gerar oportunidades para os capixabas”, destacou o governador.

Ao longo do dia foram apresentados cases de inovação de empresas brasileiras, debatidos os desafios do Brasil para o setor na perspectiva pública e empresarial e realizada palestra sobre inovação, produtividade e competitividade.

Durante esta terça (04) e quarta-feira (05) serão apresentados novos cases, juntamente com novos debates e palestras. Um dos destaques será do palestrante internacional e principal orador do dia 04, Chris Anderson. Renomado físico inglês, autor de diversos livros e artigos, ele irá debater sobre inovação e os próximos saltos tecnológicos que o mundo está para vivenciar, o que abre espaço para o desenvolvimento de novos negócios.

Para o secretário Jadir Péla, da Sectti, esta é uma excelente oportunidade para a economia local participar ativamente dos principais debates a nível nacional e internacional sobre inovação. “Somos o 17º Estado a receber a Conferência Anpei. Fomos analisados juntamente com outros estados e um dos motivos de termos sido escolhidos, é o ambiente favorável ao setor que está sendo projetado com o auxílio do Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação, Educação Profissional e Trabalho e demais parceiros”.

“Estamos licitando polos e parques tecnológicos, criamos e aprovamos a Lei e o Fundo de Inovação, trabalhamos a nível nacional para desenvolver o Código Brasileiro de Ciência, Tecnologia e Inovação que trará, juntamente com as demais ações e projetos do Governo Federal, a agilidade, desburocratização e recursos para o pleno desenvolvimento das atividades de CT&I no Brasil”, destacou Péla.


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