Quando entrei na marcha que milhares de jovens estavam começando a fazer, saindo da Praia da Costa em Vila Velha com destino a Vitória. Fui fazendo uma viagem ao meu tempo com a idade deles. Ali naquele imenso mar de jovens a predominância era de uma idade inferior a 25 anos. Recuei a segunda metade de década de 60 e fui um pouco mais na década de 70.
Quem viveu este tempo e tinha um pouco de compreensão da realidade política brasileira, quando vivemos numa feroz ditadura militar-civil, sabe do que quero dizer.
É muita emoção e alegria estar ali, ouvindo cânticos, slogans, lendo as mensagens nos cartazes e ora ouvindo uma conversa, ora apertando o passo e fazer um dimensionamento do tamanho da multidão.
Fiquei pensando no que motivou aquela multidão ir para as ruas. Afinal, os cartazes eram uma grande mistura de mensagens e cânticos, ver aquela moçada cantar o Hino Nacional e muitas cantarem a plenos pulmões.... SOU BRASILEIRO, COM MUITO ORGULHO...
Fiquei pensando na formação política e cultural deles, na perspectiva de vida que eles imaginam e em que a realidade vão encontrar o futuro. É muita energia. É fácil perceber que a maior parte não é tutelada.
A geração que viu e sentiu na pele os tempos duros e difíceis da ditadura militar-civil, que viu amigos e amigas tombarem pela atrocidades, sabe que há um longo caminho a percorrer.
Na volta prá casa, acompanhado de alguns familiares, viemos trocando idéias e fazendo um balanço do que vimos, sentimos e vivemos.
Para mim fica o salutar desafio de estar sempre ao lado desta gente que vai a rua.
Ao registrar estes fatos, me vem a lembrança um fato que aconteceu em 8 de fevereiro de 2007. O agricultor e educador João Batista Martins, lá de Cachoeirinha, interior de Rio Novo do Sul, me telefonou dizendo que havia encontrado com meu filho Vinicius de Andrade Mansur, numa manifestação política em frente a Assembléia Legislativa. O comentário de João, foi o seguinte:
PRECISAMOS DE GENTE QUE ABRACE AS CAUSAS.
Foi justamente o que vi na passeata de 20 de junho de 2013.
Quem viveu este tempo e tinha um pouco de compreensão da realidade política brasileira, quando vivemos numa feroz ditadura militar-civil, sabe do que quero dizer.
É muita emoção e alegria estar ali, ouvindo cânticos, slogans, lendo as mensagens nos cartazes e ora ouvindo uma conversa, ora apertando o passo e fazer um dimensionamento do tamanho da multidão.
Fiquei pensando no que motivou aquela multidão ir para as ruas. Afinal, os cartazes eram uma grande mistura de mensagens e cânticos, ver aquela moçada cantar o Hino Nacional e muitas cantarem a plenos pulmões.... SOU BRASILEIRO, COM MUITO ORGULHO...
Fiquei pensando na formação política e cultural deles, na perspectiva de vida que eles imaginam e em que a realidade vão encontrar o futuro. É muita energia. É fácil perceber que a maior parte não é tutelada.
A geração que viu e sentiu na pele os tempos duros e difíceis da ditadura militar-civil, que viu amigos e amigas tombarem pela atrocidades, sabe que há um longo caminho a percorrer.
Na volta prá casa, acompanhado de alguns familiares, viemos trocando idéias e fazendo um balanço do que vimos, sentimos e vivemos.
Para mim fica o salutar desafio de estar sempre ao lado desta gente que vai a rua.
Ao registrar estes fatos, me vem a lembrança um fato que aconteceu em 8 de fevereiro de 2007. O agricultor e educador João Batista Martins, lá de Cachoeirinha, interior de Rio Novo do Sul, me telefonou dizendo que havia encontrado com meu filho Vinicius de Andrade Mansur, numa manifestação política em frente a Assembléia Legislativa. O comentário de João, foi o seguinte:
PRECISAMOS DE GENTE QUE ABRACE AS CAUSAS.
Foi justamente o que vi na passeata de 20 de junho de 2013.
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